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Revelado guia completo das 20 matérias que eliminam na OAB 2025; veja lista

    A busca pela aprovação no Exame da Ordem é o principal objetivo de milhares de bacharéis em Direito no Brasil.

    A prova da OAB, que tem um formato padronizado em todo o país, é conhecida por sua abrangência e complexidade. São 20 matérias cobradas, divididas entre duas fases avaliativas, o que exige preparo estratégico dos candidatos.

    A seguir, você confere quais disciplinas são contempladas no exame, tanto na 1ª quanto na 2ª fase, e o que mudou nas últimas inclusões. Se está de olho nessa prova, saber exatamente o que estudar é essencial.

    As disciplinas cobradas na 1ª fase: a prova objetiva

    A primeira fase da OAB é composta por 80 questões de múltipla escolha, abrangendo 20 matérias do universo jurídico. As disciplinas estão organizadas de maneira que algumas possuem maior número de questões, especialmente aquelas que têm mais conexão com a prática da advocacia.

    Abaixo, a distribuição completa por matéria:

    • Ética Profissional: apresenta o maior peso com 8 questões, refletindo sua relevância no desempenho da profissão.
    • Direito Civil, Processo Civil, Direito Constitucional, Direito Penal e Processo Penal: cada uma com 6 questões, cobrindo bases essenciais da prática jurídica.
    • Direito Administrativo, Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Direito Tributário: são 5 questões para cada uma destas áreas.
    • Direito Empresarial: com 4 questões no total.
    • Disciplinas menores, com 2 questões cada, incluem: Direitos Humanos, Direito Internacional, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Direito Ambiental, Direito do Consumidor, Filosofia do Direito, Direito Previdenciário, Direito Eleitoral e Direito Financeiro.

    Curiosidade: as três últimas — Direito Previdenciário, Eleitoral e Financeiro — foram incorporadas ao exame a partir do 38º Exame da Ordem, após decisão em 2022. O ajuste se deu sem alterar o total de questões, mas redistribuindo as já existentes.

    Por que essas matérias foram escolhidas?

    O exame da OAB procura avaliar o conhecimento técnico e teórico necessário para o exercício da advocacia no Brasil. Por isso, as matérias cobradas na 1ª fase refletem não só os principais pilares do Direito, mas também questões atuais e especificidades fundamentais para a prática. Afinal, as demandas jurídicas no país são amplas, e o advogado precisa navegar entre diferentes campos.

    Além disso, a redistribuição das questões e a inclusão de novas áreas demonstram que a prova acompanha mudanças na legislação e no cenário jurídico nacional. Disciplinas como Direito Eleitoral e Financeiro, por exemplo, ganharam protagonismo devido ao aumento de sua relevância prática em diferentes esferas.

    O que muda na 2ª fase: a prova subjetiva

    Já na segunda etapa da OAB, o formato da prova é diferente. Aqui, o candidato escolhe a área do Direito na qual irá se especializar para resolver uma peça prático-profissional e responder questões dissertativas. Nesta fase, o nível de detalhe e profundidade exigidos é maior.

    As áreas disponíveis para a escolha do candidato são:

    • Direito Civil
    • Direito Penal
    • Direito Administrativo
    • Direito Tributário
    • Direito Constitucional
    • Direito do Trabalho

    Essa divisão permite que a avaliação seja direcionada à área de atuação desejada, exigindo do candidato conhecimento aprofundado. Por exemplo, se optar pelo Direito do Trabalho, será avaliado tanto na peça processual quanto nas questões discursivas referentes a este setor.

    Importância das mudanças recentes

    A inclusão de novas disciplinas demonstra como a prova está conectada às mudanças na prática jurídica. Direito Previdenciário, por exemplo, tem sido uma área com crescente demanda em função das alterações no sistema previdenciário ocorridas nos últimos anos.

    Já Direito Eleitoral é vital em um país com ciclos eleitorais regulares, enquanto Direito Financeiro reflete a maior complexidade na gestão de recursos públicos e no controle fiscal. Esses exemplos revelam que a advocacia exige constante atualização em áreas emergentes.

    Outra possível evolução no exame pode vir com a inclusão de temas como:

    • Direito Digital: regulando questões de tecnologia.
    • Proteção de dados: em linha com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
    • Inteligência Artificial: considerando novas legislações que envolvem o uso ético da tecnologia.

    Embora essas mudanças ainda não sejam oficiais, muitas faculdades já estão incorporando essas temáticas no currículo jurídico.

    Caminhos para estudar com eficiência

    Com a quantidade de conteúdo exigido, não dá para encarar a prova da OAB sem planejamento. Algumas estratégias podem fazer toda a diferença:

    • Resolva provas anteriores: isso ajuda a compreender o estilo das questões e priorizar os temas mais recorrentes.
    • Divida as matérias em blocos: combine áreas com maior peso (como Ética e Direito Penal) com as menores para administrar o tempo.
    • Simulações cronometradas: treine sua gestão de tempo para responder dentro do prazo.
    • Fichas de resumo: consolidar o conteúdo em mapas mentais ou fichários facilita a revisão.

    E claro, busque materiais atualizados, já que possíveis alterações sempre impactam a prova.

    Dicas práticas para organizar a rotina

    Uma rotina de estudos eficiente é essencial para lidar com o volume de matérias. A fórmula vai variar de acordo com o perfil do candidato, mas o ideal é dedicar ao menos 4 a 5 horas por dia. Se possível, aposte na técnica de divisão semanal entre as disciplinas, priorizando as de maior peso.

    Por exemplo, Etica Profissional, com 8 questões, requer atenção especial, assim como Direito Civil e Penal. Já disciplinas menores, como Direito Ambiental ou Direito do Consumidor, podem ser agrupadas em blocos complementares no cronograma.

    Ah, e não se esqueça: o descanso também é parte do aprendizado. Separe momentos na agenda para pausas e lazer, evitando a exaustão.

    Considerações finais

    Com tantas disciplinas envolvidas, o Exame da OAB requer um estudo estratégico e bem planejado. Ficar de olho nas atualizações e compreender a lógica por trás da prova são os primeiros passos para se sair bem.

    Por isso, vale reforçar: ter clareza sobre os pontos mais relevantes é o que diferencia um bom planejamento de um estudo desordenado. Afinal, você não quer se preparar mais do que o necessário ou ignorar detalhes cruciais, não é?